Todos os dias tomamos decisões.
Quando alcançamos certa maturidade, nossas escolhas se tornam mais relevantes. Não temos mais os nossos caminhos traçados pelos nossos pais, agora quem toma decisões diárias somos nós.
Deixamos versões de nós para trás todos os dias, presas em realidades que jamais viveremos.
E se não tivéssemos cruzado com aquela pessoa?
E se aquela mensagem não tivesse sido respondida?
E se tivéssemos falado o que o silêncio engoliu?
Seríamos os mesmos?
Decisões são como portas entreabertas com caminhos diferentes. Um “sim” tímido e um “não” hesitante.
O efeito borboleta sugere que pequenas decisões podem se tornar consequências significativas e imprevisíveis, tornando até o mais simples caminho escolhido um mundo de possibilidades futuras.
Hoje vivemos consequências boas e ruins de um não que ontem foi abafado ou um sim dito sem pensar, palavras que possuem o mínimo número de sílabas mas que marcam nossas vidas para sempre.
Somos quem somos hoje por consequência das nossas escolhas.
Somos rodeados do contraste entre sentir desejo de voltar atrás e a aceitação do que não podemos controlar.
É uma coisa muito boa aceitar que tem coisas que não estão no nosso controle e tá tudo bem